5.11.05

Enquanto carona não chega

Dos 20 dias que estou em São Paulo, consegui 15 minutos entre uma visita e outra para fazer uma rápida reflexão sobre a volta à minha cidade natal. Na verdade 15 minutos é pouco para descrever tudo o que eu queria, mas basicamente eu fiquei feliz por ter voltado, fiquei contente por rever meus amigos e meus grandes amigos,especialmente, e principalmente minha família.
Afirmo e assino embaixo que não senti nenhum pingo de remorso em dizer que a cidade está cada vez mais caótica. O trânsito insuportável, a correria dos motoboys e a chuva, que apareceu pesada pelo menos 3 vezes nesses dias conseguiu detonar as ruas e esburacar todas as que estavam em meu caminho.
Por outro lado, não há como a noite de São Paulo. Não há nada como ver as pessoas bonitas, bem vestidas e carros novinhos desfilando pela Faria Lima. São Paulo é uma vitrine de estilos, em todos os quesitos. As tribos convivem bem, repeitando os espaços de cada uma e eu convivo com quase todas as tribos! Legal saber que tenho amigos de todas elas....
Na verdade eu acabo ficando super dividida e tenho que fazer várias festas de reencontro – o que não é nada mal, considerando meu passado que me condena!
Um dia o Happy Hour do pessoal do escritório. Os formais, legais, que foram a minha família durante três anos, de segunda à sexta-feira, das 8h00 às 17h30. No outro, encontro dos amigos de infância e de longa data. Aqueles que já tem liberdade de entrar na sua casa e tomar cerveja com seu pai vendo televisão no final da tarde de sábado. Você nem precisa estar junto. O ritual do “fazer sala” já terminou antes do segundo dia de amizade, quando você tinha 10 anos. Hoje, a maioria desses amigos estão casados e suas esposas ou maridos já viraram parte da Grande Família. De todos eles uma grande parte já está com a sua prole ou com o primogênito encomendado para a cegonha. Aí, antes de ir, ainda quero passar um tempo com as pessoas da faculdade, da pós-graduação, com aqueles amigos que são amigos dos amigos e por uma graça da natureza acabram ficando na minha vida.
Como madrinha, depois de seis meses, o mínimo que posso proporcionar ao meu afilhado é um dia de bagunça. Para a minha familia, nada menos que algumas tardes e alguns almoços... e ainda arrumar tempo para fazer umas visitas comerciais e tentar arrancar alguma coisa comercial para levar pra Salvador...
Então, 20 dias passam voando, como um final de semana com uma levada de compromisso sócio-comerciais. O eu não é nada ruim. Mas vcs tem que concordar comigo, tudo isso fica muito mais agradável com um solzinho, com uma avenida beira-mar e barzinhos baratos...
CARONA CHEGOU.

Comments:
Que fofo!!! Volta logo!!! Mas não se assuste mais com os motoqueiros, hahaha!
 
Ai, caralho, sou eu, Rachel, aí em cima
 
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